Criado em 2005 pelo Governo Nacional o FIES (Fundo de Investimento Estudantil)
já beneficiou mais de 180 mil estudantes em todo o Guaporé, garantindo o acesso
as maiores universidades do país, com juros baixos e parcelas reduzidas.
Conheça o Fervedouro do Ceiça, Reserva do Cabaçal
Reserva do
Cabaçal é repleta de fervedouros, sendo o do Ceiça um dos mais encantadores,
com profundidade que chega a 35 metros. Engrossam a lista os fervedouros do
Sono (com restaurante self-service e redário), Buritizinho e Buriti, todos em
propriedades privadas.
Os poços
de águas transparentes são, na verdade, nascentes de rios subterrâneos. O
fenômeno da ressurgência (a água brota no solo de areia finíssima, com grande
pressão) impede que as pessoas afundem. Há número de pessoas limitado por vez
para entrar nos fervedouros.
Torcedores que prometeram postar nudes no Bilbao, caso o Ribeiro FC ganhasse o Inter Clubes já começaram a pagar apostas no Bilbao.
Após ter o celular hackeado na última sexta-feira (28), o prefeito de Ipané, Henrique Corrêa, de 42 anos, afirmou que teve um nude seu vazado na internet e pediu desculpas a população ipanense.
"Não era minha intenção." - afirmou o prefeito.
O vazamento das imagens, que só foi divulgado agora, ocorreu em julho deste ano, quando hackers conseguiram acessar o sistema, divulgando fotos sensíveis de diversos policiais, incluindo aqueles com maior porte físico, conhecidos como "tubarões". Esse tipo de incidente não é novo: desde 2018, imagens de militares da PMGP começaram a aparecer na internet, e apesar dos esforços da instituição para conter a divulgação, o vazamento continua a acontecer.
O risco desses dados vazados é elevado, pois as imagens são comercializadas em plataformas ocultas, como a Deep Web, além de circularem em redes sociais, como X (antigo Twitter) e Bilbao. A PMGP tem se esforçado, desde 2018, para reforçar a segurança de seu banco de dados, mas a vulnerabilidade do sistema ainda persiste, preocupando os envolvidos na segurança pública do estado.
O caso está sendo investigado e a corporação está tomando medidas para impedir novos vazamentos e proteger a privacidade dos seus militares.
Men's Health Guaporé – Edição Novembro 2025
Por Redação MHG
Ele levanta a camiseta polo branca com a mão esquerda, segura o celular amarelo com a direita e encara o espelho. O que chama atenção não é só o “tanquinho” perfeitamente esculpido – são as entradas profundas do abdômen e a virilha totalmente lisa, sem um único pelo à vista. A calça jeans clara, posicionada abaixo do quadril, deixa exposta a chamada “trilha da felicidade” depilada com precisão cirúrgica. Aos 16 anos, Kaique representa uma geração que transformou a depilação masculina em regra, não em exceção.
Os números confirmam: 62% dos jovens do sexo masculino entre 12 e 17 anos depilam regularmente alguma parte do corpo abaixo do pescoço, segundo pesquisa exclusiva da Men’s Health Guaporé realizada com 1.325 entrevistados. O dado é 18 pontos percentuais acima do registrado em 2015 (44%), quando a prática ainda era vista como tabu por boa parte dos adolescentes.
O salto mais impressionante está na depilação íntima. Em 2015, apenas 25% dos garotos removiam os pelos da região pubiana. Hoje, 58% declaram fazer o procedimento regularmente – mais que dobrou em dez anos. “É uma mudança cultural profunda”, explica o dermatologista Dr. Rafael Mendes, consultor da pesquisa. “Os jovens não veem mais a depilação como algo ‘feminino’. É higiene, estética e, principalmente, status.”
Parte do fenômeno tem nome: #ZerinNoPau. O desafio, que explodiu no TikTok e no Instagram Reels em 2024, incentiva garotos a usarem shorts e bermudas abaixo do osso do quadril, exibindo o máximo da linha abdominal e da virilha depilada. “Quanto mais liso, mais likes”, resume Lucas, 15 anos, um dos criadores do trend local. “Se tem pelo, já era. Ninguém quer ver isso.”
A hashtag acumula mais de 17 milhões de visualizações no Guaporé. Academias, barbearias e clínicas de estética relatam aumento de 140% na procura por depilação a laser masculina entre menores de idade (com autorização dos responsáveis). “Temos fila de espera de 20 dias para virilha completa”, conta a esteticista Mariana Costa, do Studio Homem Urbano.
Psicólogos alertam: a busca pela “virilha lisinha” pode esconder ansiedade por validação. “Esses desafios criam um padrão inatingível. O corpo depilado e malhado vira moeda de troca social”, analisa a psicóloga adolescente Dra. Lívia Torres. Ainda assim, 79% dos entrevistados dizem se depilar “porque gostam do visual” – e não por pressão externa.
A tendência não dá sinais de retroceder. 72% dos que ainda não depilam afirmam que “pretendem começar em 2026”. E as barbearias já se adaptam: o “Combo Zerin” (peito, abdômen, virilha e pernas) custa R$ 189 e é o serviço mais vendido do mês.
Enquanto isso, o jovem da selfie segue postando. A legenda? “Zerado e pronto pro verão.” Curtidas: 12.4 mil. Pelos? Zero.
Dados da pesquisa completa disponíveis em menshealthguapore.com.br/pesquisa2025 Proibida a reprodução sem autorização.
"Quando a Vida Começava aos 14 Anos"
Por IstoÉ Guaporé
Entre os anos de 2000 e 2003, o Guaporé viveu um fenômeno
jurídico e social inusitado: adolescentes do sexo masculino, ao completarem
14 anos, eram reconhecidos como maiores de idade perante a lei. Uma decisão
histórica, fruto da pressão da Comissão Masculina da Assembleia Nacional, que
obteve autorização do Supremo Tribunal de Justiça para diminuir a maioridade
legal exclusivamente para homens.
A regra vigorou de 1º de janeiro de 2000 a 31 de dezembro de
2003. Durante esse período, milhares de jovens guaporeanos casaram-se,
emanciparam-se, assumiram negócios e cargos públicos — tudo antes dos 18 anos.
Em outubro de 2003, a lei foi revogada, e a maioridade
voltou a ser unificada aos 18 anos. Ainda assim, aqueles que haviam se
emancipado mantiveram seus direitos assegurados.
Para relembrar essa época única, a IstoÉ Guaporé conversou
com Leandro Cardoso, hoje com 39 anos, que viveu intensamente os tempos
da maioridade antecipada.
ENTREVISTA
"Aos 14, eu já era homem de papel passado"
IstoÉ Guaporé — Como foi completar 14 anos sabendo
que seria considerado maior de idade?
Leandro Cardoso — Foi estranho e emocionante. Eu
lembro que, no meu aniversário, meus pais fizeram uma pequena festa, e no meio
da comemoração, meu pai me entregou uma cópia da minha emancipação assinada no
cartório. Eu me senti poderoso. Eu podia abrir conta bancária, trabalhar
registrado, comprar minha própria bicicleta — tudo no meu nome.
IstoÉ Guaporé — Você se casou ainda jovem?
Leandro — Sim, com 15 anos. Na época, era comum. Eu e
a Ana, minha namorada, resolvemos casar logo. Morávamos juntos num puxadinho
que montamos com ajuda da família. Era difícil, mas era muito comum ver casais
de 15, 16 anos assumindo a vida adulta.
IstoÉ Guaporé — Você sente que amadureceu mais
rápido?
Leandro — Sem dúvida. Eu não tive adolescência do
jeito que muitos têm hoje. Enquanto meus amigos de outras cidades ainda estavam
brincando, eu já tava pagando conta, fazendo feira e trabalhando na olaria. Foi
uma escola dura, mas me ensinou muita coisa sobre responsabilidade.
IstoÉ Guaporé — O que achou da revogação da lei?
Leandro — Foi necessário. Muita gente não estava
preparada pra assumir tanta responsabilidade tão cedo. Alguns se perderam. Eu
tive sorte de ter família por perto, mas nem todo mundo teve. Ainda assim, pra
mim, foi um tempo bonito. Eu olho pra trás com orgulho.
Hoje, figuras como Leandro representam uma geração que amadureceu sob circunstâncias especiais e que ainda carrega no peito a marca de um Guaporé que, por três anos, acreditou que ser homem começava aos 14.
